Batuque

Categoria: Membranofones
Predominância: Malanje, Luanda, Lunda Tchokwe
Designações regionais:
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Descrição: Geralmente, denominado batuque, tem o corpo com forma variada e a membrana é percutida por meio das mãos, baquetas ou macetas. Como material de feitura é, geralmente, utilizado o tronco de uma árvore, aberto numa ou nas duas extremidades, nas quais se cobrem com uma pele (antílope, cabra, boi etc), esticada e fixada à volta do corpo de madeira. Existem batuques, cujos corpos de ressonância têm uma cobertura de pele num dos extremos (unimembrafónicos) e outros com a cobertura dos dois extremos (bimembrafónicos). É um instrumento polivalente e a sua posição durante a exibição é variável, dependendo do seu tamanho. Em muitos povos, onde a forma governamental é uma realiza divinizada, o batuque é um atributo muito importante, um símbolo de poder real. Embora, se tenha diminuído, em geral, a força deste costume, ainda restam muitas atitudes de respeito, de mistério e religiosidade que envolvem estes instrumentos que, ainda em muitas religiões do país, são símbolo de poder, pelo menos dos chefes locais. Nas datas festivas, na recepção de visitantes, no regresso de familiares, é a roda da festa por excelência. O seu ritmo estrepitoso e cachoante é, sem dúvida, um impacto físico, uma vontade de viver, uma exaltação de sangue. O Batuque reveste-se de extrema importância no carnaval por se considerar um instrumento que sustenta a festa e, em muitas ocasiões, representado por latas de leite, bacias e outros artefactos.

Ilustração de: Ervas estúdio

Referências bibliográficas: www.angolaimagebank.com/image/I00005arX76hAano

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